Todos estavam ansiosos pelo início do último desfile da SPFW, ninguém mais parava quieto em suas cadeiras, se perguntando o por que de tanto atraso. Quando o desfile começou, todo mundo entendeu. Lino mostrou uma coleção rica em formas, em detalhes, em trabalho com o tecido, em cuidado com a beleza.
A idéia da coleção partiu de uma grande brincadeira de gente grande, cheia de formas geométricas como o quadrado, o círculo e o triângulo e as cores vibrantes, como o amarelo, o pink, o vermelho, o azul cobalto e o roxo.
A construção das peças era feita através de pedaços de tecidos como tafetá e organza, tanto lisos quanto estampados, cheios de bordados de cristais e costuras nervuradas nos formatos geométricos.
Como resultado dessa junção de inspirações, vestidos tridimensionais, nos quais se viam claramente triângulos, círculos e quadrados arrematados por cristais e nervuras, tudo isso com muita cor, num patchwork de extrema beleza. Mais o arranjo de cabeça lúdico, que misturava elementos da geometria com brinquedinhos de criança. Os óculos pareciam um aro de bicicleta. As meninas tinham cores como turquesa, verde e amarelo nos lábios. Meia-calça de listras com cores primarias (amarelo, azul, vermelho). Junto com as sandálias retrô futuristas coloridas.
Para o masculino, o estilista apostou em camisa, blusa e calça reta com as mesmas influências da moda feminina, só que ao invés de meia-calça, o estilista propôs a sobreposição de mangas listradas sob as camisas.
Uma coleção difícil de explicar através de palavras, é preciso ver para sentir a forca de cada look. Enfim, um verdadeiro show que agradou a todos que viram um desfile com muita personalidade, sem medo de ousar e mostrar uma nova proposta de moda.
Por Sandra Bittencourt, editora de moda da revista Marie Claire
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